domingo, 6 de janeiro de 2013

O coração que sofre brutalmente

       
Aparenta uma faca que está sendo enfiada em um músculo. E o sangue vai escorrendo. E a faca de novo, entrando e saindo... Dez vezes, vinte vezes... Sem parar. E a dor aumentando. E gritos. E lágrimas. E o pedido de socorro. E o socorro não vem. Está distante demais. Não conseguirá chegar. E talvez nem queira chegar. O remédio para todas aquelas feridas... É o socorro que ela tanto implora. E como já foi dito: está longe, e muito. E agora? O que será da dona desse ferido músculo? Será dor. E pedidos, que já vão ficando baixinhos, de socorro... Que não vem, e não virá. Não agora.

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