segunda-feira, 20 de abril de 2015

Conflito constante



Você que lê esse texto agora não imagina o aperto que está aqui dentro. Isso. Não imagina. Você não pode acreditar a confusão que me envolve e vem me sufocando. Página em branco do Word é pouco espaço pra poder escrever um pouco do que já não vem cabendo mais em mim. 

Não sei se já sentiu uma mistura tão forte de sentimentos assim. Eu só sei que é a coisa mais absurda que alguém pode sentir. É ter a felicidade e a tristeza andando lado a lado. Parece papo de gente louca? Talvez seja de quem está ficando.

Minha maior vontade é poder viver a vida sem lembrar do que passou e me doeu, e ainda dói. O que queria era não ter os pesos que me acompanham, nem as dores que estão sobre meus ombros. Mas não dá. Tenho que aprender a conviver com isso. E suportar obrigações nunca foi uma tarefa fácil pra mim. 

Vivo procurando a paz que talvez pudesse ser meu remédio. Porém viver com as incertezas também nunca foi um tipo de lição de casa que eu tenha aprendido. Não que eu não tenha tentado viver com tudo isso que foi aparecendo em meu caminho. Eu tentei, juro. Mas acabei não conseguindo (até aqui) sustentar a própria história.

Se por acaso você me encontrar em algum desses bancos que tem na beira do lago, me deixe sozinha, em silêncio, pensativa... Prometo que estarei gritando todas as minhas aflições entre um suspiro e outro para ver se assim consigo me desafogar.

De tudo.

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