domingo, 27 de setembro de 2015

Domingo de muito sol e saudade sua.


O lençol revirado e a dor de saber que fui eu quem deixou assim, na luta irremediável de conseguir dormir sem você do lado. E desde quando foi embora a sua xícara de café continuou na mesa. A sua camisa ainda está jogada no canto do quarto. E sua escova de dente permanece ao lado do sabonete. Isso e muito mais. Porque simplesmente não consigo me desfazer de você assim como fez comigo. Foi e é imperdoável cometer esse erro.
É tão estranho quando um quer ir embora e o outro não. Quando um desiste e o outro não. Quando um chora e o outro não. Quando um se vai e o outro fica, a esperar, amando. Foi assim com nós dois. 
Resolveu sumir, jogar tudo para o alto, partir para bem longe.
Só digo que continuo aqui. E peço para que procure dentro de você, um pouco de mim. Não diga que não vale a pena tentar mais uma vez, quando que pelo nosso amor eu lutaria até os últimos dias de minha vida aqui.

Só olhe para o seu coração. 
Nenhuma outra poderia oferecer mais amor.
E talvez tenha sido esse o meu único e grande erro, que acabou te levando para bem longe de mim.


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