sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Se dê conta de que já acabou. E abandone.

         
Reparei, de uns dias pra cá, como as pessoas gostam de bater na mesma tecla, sempre. E isso chega a ser cômico e triste, depende do ponto de vista. Mas o ser humano é assim, infelizmente. Por mais que não queiramos aceitar, ou não queiramos enxergar...Fazemos questão de querer ir a fundo, de repetir tudo de novo, de procurar motivos para coisas que não queremos concordar. Como por exemplo, uma amiga minha namorou por 7 anos e não queria terminar porque já ficaram muito tempo juntos. Mas ela estava mais infeliz impossível. O relacionamento tinha brigas e discussões todos os dias. Só que ela ainda estava lá, batendo na mesma tecla e querendo continuar com algo que não tinha mais jeito. Até porque tudo que ela podia fazer, já tinha sido feito. Coitada. Aconselhei, e muito. Até que ela jogou tudo para o alto e terminou com o cara. E depois de 2 semanas já deu uma nova chance para um rapaz maravilhoso e que a trata muito bem! E o que eu disse a ela antes de se decidir? "Bia, o tempo que se passa com alguém não quer dizer que é o suficiente para manter um relacionamento, e sim o que ele provoca em seu coração. Isso sim deve ser reparado. Mas quando já não dá mais, não insista... Porque senão só causará sofrimento e dor." Dito e feito.

Mas isso não acontece só em relacionamentos amorosos não. Vai além. Gostamos de insistir naquele amigo que não se importa conosco, mas que gostamos muito e acabamos indo atrás, quase implorando por uma amizade recíproca. Gostamos ainda de persistir em um emprego que não somos felizes, por medo de não encontrarmos um outro melhor. E os seres humanos, em geral, perseveram até mesmo em casamentos que já foram desfeitos, porque simplesmente pensam que não encontrarão melhores e que todos os outros não darão certo. Mas ainda sim estão lá, juntos, mesmo separados. Só que não se dão conta do tamanho mal que já foi causado. Ah, e mais uma dessas "marteladas" que insistimos no decorrer de nossas vidas é que preferimos continuar sendo quem somos, do que mudarmos e provarmos gostos e loucuras distintas.

Tudo é questão de querer. Se eu quero, eu posso. Se não está mais dando certo, acabo de vez. Se estou infeliz, me separo. Se sou rancorosa, mudo. Se estou triste, sorrio. Se sou ausente, marco presença. Se sou fria, ei de me esquentar. Se sou carrasca, me adoço. Se sou nostálgica, aprendo a gostar de novo do novo. E se sou eu, que seja um eu de novas maneiras e com novos sorrisos. Porque todos vêm ao mundo para serem felizes, e depende de nós mesmos para cumprirmos tal tarefa. Sem teimarmos naquilo que já foi e não é. Porque acabou. E acabou de vez.

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