É domingo, e viver os domingos é sempre tão difícil pra mim
desde que você foi embora. Quando estávamos juntos, a alegria de ser domingo é
que eu iria te encontrar no dia seguinte, e no outro, e no outro... Mas nos
separamos e dias como esse ficaram vazios, tristes, sem nenhuma graça.Mas não é só isso. Você não trazia só alegria aos domingos,
trazia para minha vida inteira. Se algo estava ruim, era só lembrar de você.
E para completar, hoje me perguntaram porque eu “morro aos
domingos” eu disse que eu morro de saudade de alguém que não devia ter ido, mas
foi. E então quiseram saber do que eu sentia mais falta quando me lembro de
você. Em silêncio eu permaneci em alguns segundos e me dei conta de que quando
bate essa saudade, me vem a falta do seu sorriso, da sua gargalhada que era tão
alta e tão doce, dos seus cabelos que voavam quando o vento batia, da maneira
que você os jogava para trás, da sua voz, do seu olhar, que a nenhum outro
poderá ser comparado, de como pegava na
minha mão, de como me pegava no colo; quando eu penso em você sinto falta dessa
sua verdade. Da verdade de ser quem sempre foi. Dessa mesma, que vive
escancarada e pela qual me apaixonei. E sinto mais, mais falta de te chamar de
meu. De me sentir sua. De sermos um.
E depois de dizer tudo que me vem a cabeça quando sinto
saudade. Vi que isso tudo só tem cura se tiver a sua volta. E caso você venha,
saiba que estou a te esperar. Porque a verdade é que amor assim eu estou
disposta, a tudo... Até mesmo a ter que esperar o tempo ajeitar um novo
recomeço. E que os ventos estejam a
favor, para que mais uma vez eu possa ser o seu amor.
Gente, que lindo texto! Tão cheio de sentimento e profundas emoções! Adorei!! Parabéns pelo blog, parece haver bastante conteúdo agradável por aqui. Voltarei! :)
ResponderExcluirhttp://www.escrituras-da-alma.blogspot.com.br/?m=1
Muito obrigada pelo comentário, Sâmela!
ExcluirVisitarei seu blog agora mesmo!
Beijos