sexta-feira, 29 de maio de 2015

Se desse para voltar... Aí eu já não sei



Hoje eu fiz uma descoberta. Na verdade acho que sempre soube disso mas nunca quis aceitar que: crescer dói. E não é pouco. Hoje me vejo em outra cidade, longe dos meus pais, da minha família, dos meus amigos, da minha antiga rotina... E veja só. Cá estou eu admitindo que sinto falta da minha antiga rotina, algo que sempre detestei na vida. Pra mim o caminho que a gente percorre tem que ser sempre uma rotina sem rotina. Loucura da minha cabeça? Talvez.

Mas nem é esse o assunto o texto. A verdade é que como me faz falta o cafezinho da avó, os passeios no carro (mais limpo do mundo) de vovô. Que saudade de poder morar perto das primas e acordá-las todo dia. Ai que saudade me faz o pão com requeijão que meu pai sempre arrumou às 6h30 pra mim. Saudade da minha mãe me acordando aos domingos, admito. A saudade é grande, de tudo... Que infelizmente, não volta. Mas que felizmente ficará para sempre aqui, bem dentro de mim.

Logo eu que sempre quis crescer para saber como é a vida de gente grande, digo que é a vida mais corrida do mundo. Mil preocupações, ligações, emails, corre pra lá, corre pra cá. Não se dá bem com todo mundo, se apaixona, quebra a cara e por aí o coração vai doendo (que não cessa). 
O meu maior desejo é estar seguindo pelo caminho certo. E veja só, está sendo o melhor que ando podendo fazer devido as circunstâncias do momento. 

Sinto muito aí, Caro Futuro, que é hoje, se um dia o senhor pensou que eu ia deixar o passado assim, tão fácil. É ele que me mantem, mantem os sonhos, a força e as lembranças. As mais bonitas, juntamente com o cheiro do café de vovó.

E se vovô lesse isso ele diria: Filha, a vida está mal começando. 

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